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Chocolate e Hospitalidade

Ao descortinarmos o mundo dos negócios vislumbramos milhares deles. Todos interessantes e necessários para proporcionar o bem estar aos integrantes da grande família humana. No seio dessa gama de atividades comerciais existe uma delas que foi eleita para a presente abordagem. Trata-se do mundo do chocolate que, por sua vez, abre a perspectiva de inúmeras abordagens envolvendo conhecimentos e técnicas. Temática fascinante abordada por competentes profissionais engajados pela Castelli Escola de Chocolataria, sem excluir tantos outros.


A questão ora posta é a seguinte: afinal, o que o negócio do chocolate tem a ver com a hospitalidade? Vejamos. Observa-se que a produção do chocolate mexe com as sensações e emoções dos protagonistas desse processo, ao ponto de ver seus olhos brilharem quanto tratam do assunto. Claro que com graus de intensidade disformes, não se pode, por exemplo, confundir a intensidade dessas sensações e emoções por parte de um profissional engajado num processo de produção denominado bean to bar, com aquele que participa de tarefas em grandes organizações do gênero. Contudo, independente de ambas situações há um produto no término do processo: o chocolate. Chocolate de todos os aromas, formatos, cores, tamanhos, intensidades e embalagens. Chocolate capaz de harmonizar com vinho, espumante, cerveja, café e chá, entre tantas outras opções.


Que magnífico e charmoso é esse produto! Contudo, todo esse potencial de encantamento, em determinado momento, pode esvair-se. Afinal, a produção do chocolate é uma etapa, a outra, tão importante ou mais, é o seu encontro com o cliente. Trata-se da harmonização do chocolate com a experiência e vivência que o cliente espera viver no ato do consumo. É nesse momento que a compreensão do significado e abrangência da hospitalidade faz toda a diferença. Como assim? Observa-se que, de uma parte houve esmero, competência e paixão na produção do chocolate e, por outra, uma certa discrepância na interface produto-cliente.


Vejamos, a hospitalidade sempre marcou presença na convivência da grande família humana, sem a qual a espécie humana não teria prosperado. Ela continua pedindo passagem, inclusive nos negócios do chocolate. Assim sendo, a questão posta é a seguinte: será que os negócios do chocolate podem ser geridos, visando o encantamento dos clientes, sem o conhecimento do significado e abrangência da hospitalidade por parte de todos os integrantes da organização? Temos a convicção que a resposta é negativa. Não raro aquele chocolate feito com qualidade e paixão, “murcha” diante do cliente:


  • porque o colaborador não soube colocar em prática o atos integrantes do ritual da hospitalidade;
  • porque o colaborador não soube agir mediante os atributos da hospitalidade;
  • porque o local do encontro do chocolate com o cliente não dispõe de ambientações físicas e sociais que criam uma atmosfera impactante para o cliente.


Concluindo, não basta produzir um excelente chocolate, cabe também a incorporação do paradigma da hospitalidade, como inovação, na gestão da organização.

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